domingo, 14 de outubro de 2012

O John Reed da fronteira


Não se sabe se nasceu quando teve vida,
poderia ser com o primeiro skate, o primeiro acorde,
ou ao vestir sua primeira tricolor camisa.

O menino-homem preferia o futebol,
não gosta de lutas individuais.
Prefere o time ganhando ou perdendo,
ele é um coletivo que conhece bem os seus rivais.

Sai das maçãs em busca de vida,
diverte-se nos estudos,
veio pelejar no concreto.
De todos faz equipe, libertando dos instantes mais tristes.
Alegrando com suas sacadas de mestre.

Seu ofício de aventura o fez pousar em outras terras,
não foram 10 dias, mas sua jornada abalará o mundo!
Foi do quente-úmido ao frio seco,
carregou algumas roupas, sua companheira e uma vitória.
Na volta me trouxe uma boneca peruana,
e a certeza de ser feliz por acompanhar sua história.



Este poema é dedicado ao meu grande amigo Jean Longhi

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