sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Sem sentido




Tropeços em encartes,
topadas doloridas em dilemas.
Cortes.
Do surreal ao concreto,
do velho  ao novo,
da vida à morte.
Tantas coisas padecem,
já não servem.
Traço inevitável de isolidão.
Jeito certo.
Será que brotará algo?
Seco chão de palavras.
Nada, nada aconteceu.
Histeria, delírio e chuva.
Quem semeará a semente?
Qual poderá ser fruto?
Que seja o tempo.
E venha longo ou curto.
Entranhas estragadas,
doloridas sem cuidado,
infértil sem colheitas.
Tudo que surgiu hoje dissapa-se.
Mentiras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário