domingo, 23 de setembro de 2012

Olha ela...

Cerâmicas em trapézio,
hoje saio pra rua.
O coração acelera, estou só.
É preciso sair.
Vejo sangue no espelho,
notícias afloram a criatividade.
Na avenida as borboletas,
elas se criam em meu corpo.
Despido-me de orgulho,
envermo-me.
Pontas de um iceberg em chamas.
Improvisos. Doces e gelados.
O que fazer quando as perguntas não brotam?
E quando as respostas nos faltam?
Nada.
Escrevo por mim e pra trazer alguém,
algo que me salve do surrealismo desta vida.

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