caminho fosco.
Cometas,
previstos e inesperados.
Voz de cama.
Som gengibre, desinflama.
Já sem cabides,
busca as roupas, coberturas.
E permanece a lembrança, desnuda.
A textura.
O sal da saudade, arritmia. Febre.
O dia corre, separa.
Ferve a água na panela, café.
Uma caneca de tempo.
O teu leite, o meu amargo, mulher.
Muito profundo, já dizia o poeta "o samba é a tristeza que balança". Vi sua vida nas palavras, vi saudade e um tanto de desespero... tens a minha mão.
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