sexta-feira, 30 de março de 2012

E no medo da vida...


Ascendo o primeiro cigarro em meu templo
e pra pedir piedade ao cosmos escrevo o primeiro poema.
As incertezas que me cercam são do tamanho exato da minha alegria.
Hoje não penso no que pensam de mim,
eu só existo, e na existência deste estranho ser eu apenas me transformo.
Onde vou parar?
Hoje não quero saber.
Há tanto orgulho em ser vida, em ser mulher, em não sonhar com limites.
Há tanta coisa pra fazer e tanta disposição neste ser que brota.
Descubro uma música,
dou uma volta no quarteirão de minha alma.
Recebo um convite, aceito.
Mais um convite da vida, uma história para contar.
É disso que é feita a vida?
Me proponho a descobrir.

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