sábado, 15 de junho de 2013

Pra saber

Fiz um desenho teu,
e não consegui mostrar.
Posto que tudo de mim é controvérsia,
segue como enfeite de minha alma.
Tracei seu rosto,
pus a lua ao lado dele, junto a minha insônia.
É pra matar a saudade,
aquela que ainda resta de ti.
A dita morta desdenha.
Sorrateira penetra os pensamentos.
E de um sopro de vento,
o danado do acaso me dá teu abraço...
É o tempo, e tudo de bom que sempre resta.
Pela fresta, pela fresta, pela festa...

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