(inspirado na obra Quando a Revolução encontra a Arte, de Mácia
Teixeira)
Bocas são feitas pra gritar,
Ofício do desespero.
De onde ecoa a liberdade,
também brota desejo.
Erguem-se os braços,
pelas entranhas da terra,
e na escuridão da ignorância conformista,
resiste a incandescência da vida.
Tão alta, bela e cravejada de mortes,
Marx, Lênin, Moreno, Frida e Trotsky...
todos decompondo-se nesta aridez do mundo,
fertilizando a vida da nossa corrente,
Um canteiro internacional,
enfeitando o caminho pra outro rumo.
Justo, humano, apaixonado e sentimental.
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