Sinto, sentes, sentimos...
É o amor na ponta dos dedos.
A vida em seus detalhes,
aqueles que mais nos tiram do sério.
Os músculos da face desabrochando,
o acaso, a conversa, o reflexo da reflexão.
A força insana que só o gostar guarda,
Me deixe produzir este silêncio,
a ressalva exata.
E construir a calma para o inesperado.
Dança aqui em meu peito,
celebrando a união humana, profana, banal.
Preciso da terra pra ganhar o mundo,
careces de sol para brotar.
A isolidão companheira vem semeando,
enquanto multidões colhem a safra do amar.
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