Deixa ir,
que eu venho depressa
que a
correria lá fora está dispersa.
Deixa vir,
que eu vejo arquipélagos dentro de mim.
O
tempo me socorre a cada instante,
Meus
corais morada, tão errante.
O
mar leva, lava e eu já não quero que ele traga.
Iemanjá leva
minha culpa,
Fecha o meu
corpo das desculpas,
Inda que a
maré esteja baixa, ainda nesse molhado seco.
O
tempo me socorre a cada instante,
Meus
corais morada, tão errante.
O
mar leva, lava e eu já não quero que ele traga.
Guardar
recordações da violência das águas,
Ruínas hão
de aparecer,
ele vai
encher até tudo transformar.
O
tempo me socorre a cada instante,
Meus
corais morada, tão errante.
O
mar leva, lava e eu já não quero que ele traga.
Habitar as
ruínas ou aprender a nadar?
Metáforas a
fora, o disfarce, o dom da dor.
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