Tropeços em
encartes,
topadas
doloridas em dilemas.
Cortes.
Do surreal
ao concreto,
do
velho ao novo,
da vida à
morte.
Tantas
coisas padecem,
já não
servem.
Traço
inevitável de isolidão.
Jeito certo.
Será que
brotará algo?
Seco chão de
palavras.
Nada, nada
aconteceu.
Histeria,
delírio e chuva.
Quem semeará
a semente?
Qual poderá
ser fruto?
Que seja o
tempo.
E venha
longo ou curto.
Entranhas
estragadas,
doloridas
sem cuidado,
infértil sem
colheitas.
Tudo que
surgiu hoje dissapa-se.
Mentiras.
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