Qual
a diferença entre uma menina, uma mulher e uma mulher que já teve orgasmos
múltiplos?
A pecadora
Ainda
menina Katianne despertava olhares em
todos os lugares que frequentava. Na escola era um aluna dedicada, na
família uma filha exemplar, na igreja uma fiel no senhor, e na rua a morena
mais gostosa. O fato de esconder-se atrás da saia longa, do cabelo preso, da
blusa composta, não impedia que suas curvas saltassem na imaginação de todos os
homens. Absolutamente todos.
Os
sábados guardados por deus, também eram tentados pelo desejo. Pastor Erivaldo
se esforçava para não vê o pecado naquela calcinha pequena embaixo da saia. Ele
sabia que era pequena porque quando ela andava aquele volume da costura na
beirada da calcinha fazia o favor de ser bem menor que o espaço da sua bunda.
Numa
dessas lutas contra seus instintos, Erivaldo pregou:
-Pecador, pecador!
Satanás vem nos atentar em todos os lugares. Mas o senhor salvará todo aquele
que resiste. Glória irmãos! Eu resisto, eu serei salvo! Glória irmãos!
Os
15 anos da Katianne guardavam algumas surpresas. Na igreja ela conhece Cleyton,
rapaz correto, trabalhador e que guardava um profundo sentimento de amor pela
pequena. Brigava apenas quando escutava o que os outros homens com quem
convivia falando das delícias de sua amada. Queria namorar a moça para ter a
certeza que todos haviam de respeitá-la em nome do senhor. Quando em fim tomou
coragem após o culto, a moça surpreendida e meio tímida aceita se relacionar
com o irmão.
Mas
como era difícil resistir as curvas de Katianne. Após o culto como de costume
os dois saem para namorar, Cleyton está prestes a explodir de tesão. A cada
carícia mais ardente ela trava e vai para casa pensando em seu pecado.
Enquanto Cleyton vai para casa masturba-se sonhando com o dia em que vai gozar na
sua amada.
Com
o abismo entre o desejo da descoberta do seu corpo e o sentimento de pecado,
Katianne foge mais uma vez das carícias de seu namorado. Chega a casa de sua
amiga e se depara com a revista feminina falando em orgasmos múltiplos, mesmo
se sentido pecadora não consegue parar
de ler. Dali em diante a curiosidade impera sobre sua moral.
Sem que
percebam ela rouba a revista. Ao voltar para casa pensa em seus atos e é tomada
pela culpa novamente. Para se redimir começa a orar, vai lê a bíblia chega no
trecho “Amarás a teu próximo como a ti mesmo” (Romanos 13.9). Louvando ao senhor pensa:
"Se temos que amar os outros, como a nós mesmo, isso
significa fazer bem aos outros, orgasmos farão bem tanto a mim quanto ao
outro. Portanto não há pecado, desde que
eu cuide do meu corpo, da minha vida e da do Cleyton."
Estava ali a justificativa moral
que precisava para se render aos desejos pelos carinhos de Cleyton.
A busca pelo orgasmo
Havia
todo um misto de ansiedade e curiosidade pela penetração. Cleyton já não
conseguia segurar-se ao saber da elaboração de sua amada. No mesmo dia pede
dinheiro emprestado para alugar o quarto de uma pensão familiar discreta.
Suas
mãos afagavam-lhe os seios da pequena, firmes e pontudos. Depois acariciou seus
cabelos, sua pele. Todavia, Katianne queria mais. E, mais rápido que em
qualquer fantasia de Cleyton ela se pôs nua. Antes que perdesse a ereção, o
rapaz meteu o pênis na vagina encharcada de desejo. Gozou mais rápido que
qualquer fantasia de Katyanne. Os orgasmos não vieram, mas a pequena já
descobrira na sua coleção de revistas femininas que a primeira vez não é lá das
melhores.
O
problema é que não foi melhor nem na segunda, nem na terceira. Katianne tomou
coragem e falou para Cleyton:
- Amor, deus não
tem me dado a glória do orgasmo.
A
insegurança toma conta do rapaz, que com toda agressividade das palavras
responde que isso é coisa de pecadora. Dali em diante a vida do casal tornou-se
um inferno. Cleyton cada vez mais ciumento, proibia Katianne até de sair com seu
irmão de 12 anos. O medo de perde-la era tal que ele começa a culpa-la por ser estranha. A mulher inicia seu martírio de dor, tenta fazer tudo que as revistas
indicavam e nada adiantava. No culto, enquando o pastor ordenava que tivessem fé
no senhor, ela implorava pela graça do gozo.
A culpa da mulher
Dias,
meses, anos se passavam e nada mudava. Cleyton cada vez mais ciumento, Katianne
cada vez mais culpada. Já não saiam mais. Ela se sentia diferente de todas suas
amigas que viviam comentando das maravilhas sexuais. No caminho para escola, no
ônibus, elas riam alto e conversavam baixo contando vantagem para vê quem já
tinha gozado mais. O cobrador volta e meia escutava as conversas. Quando as
jovens se percebiam já escapavam os olhares de malícia pra cima dele. Havia um
tom de sacanagem entre "fingir que o
outro não escuta" e "fingir
não escutar". Enquanto isso Katianne sempre questionava que era uma
mentira os orgasmos múltiplos, mas para seu desespero choviam conselhos
indicando paciência. Passaram-se 5 anos e a paciência ainda não lhe trouxera o orgasmo tão sonhado.
Começava
a pensar que era tão pecadora, tão fracassada, que o próprio deus não lhe dera
a graça da alegria no amor. Chegava a ter sonhos, fantasias, mas ao se deparar
com a realidade dos encontros sexuais com Cleyton pareciam não ter sentido
algum.
Quando
começou a entrar na dúvida cogitando a possibilidade do problema estar no seu corpo.
Então decide procurar ajuda.
A médica
Às
escondidas dá um jeito de conversar com a ginecologista do posto. Flávia tinha
por volta dos seus 26 anos, mulher dedicada ao ofício e muito querida na
comunidade. Tinha um trabalho em especial com as moças evangélicas, estabelecia
uma relação de confiança e descrição. Examinou Katianne:
-
Você está usando camisinha?
-
Sim, eu tenho que cuidar do meu corpo em nome do senhor. Não posso engravidar,
ainda não terminei meus estudos e uma criança deve ser querida com a glória de
deus. Eu e Cleyton queremos nos casar na igreja e nossos pais não vão entender
se descobrirem que já celebramos o amor de deus.
-
Bem, os resultado dos exames foram ótimos. Está tudo bem com você querida. Que
bom que você entende suas responsabilidades.
-
Mas doutora, deve ter algo de errado comigo!
-
Porque? Você está sentindo alguma coisa? Alguma dor?
-
Esse é o problema. Eu sei que as mulheres sentem orgasmos, até múltiplos. Eu
não sinto até agora.
-Bem,
paciência para descobrir seu corpo Katianne.
Desolada
com o que a médica falou, segue a tentar mais uma vez achar os tais orgasmos.
Nada acontece. Clayton grita com ela, afirma que ela não o ama, que vive em
pecado e começa a segui-la. Não gosta das conversas com a doutora, mas ela
insiste em ir escondido...
-
Já é a terceira vez no mês que você me procura Katianne. O que você realmente
quer?
-
Doutora, eu quero que o senhor me conceda a graça do gozo!
Já sem paciência Flávia responde:
-
Não há absolutamente nada de errado com você! Se não foi com seu namorado será
com outro homem. Mas isso não sou eu quem resolve, é você.
-
Isso é um absurdo doutora, eu amo Cleyton, vamos nos casar e ter uma família em
nome de deus.
Katianne
saí atordoada com as palavras da médica. Enquanto Flávia suspira inconformada
pensando:
-
Algo de errado? Num corpo desse como ainda pode caber essa pergunta. Pecado é
pensar assim.
A briga
Ao
sair do posto de saúde, Cleyton a esperava. Expressão de raiva e rancor. Segura
bem forte no braço dela e começa a gritar:
-
Eu disse que não quero você conversando com essa perdida! Ela fica enchendo sua
cabeça contra mim! Você quer que eu te deixe? Nenhum homem vai querer você!
-
Me larga! Você não entende nada! Me deixa sozinha!
Ela
pega o ônibus de volta para casa.
A decisão
No
mesmo ônibus que lhe leva à escola ela vê aquele cobrador. Robson é um rapaz
moreno, usa a camisa aberta os 3 primeiros botões, por conta do calor. A calça
do uniforme é de um tecido sintético, que deixa vê o volume das suas coxas
trabalhadas pelo futebol. Muita conversa mole, cavanhaque e cheiro de
desodorante. Ele percebe a presença de Katianne. Dessa vez, ela não desce no
ponto de costume e seu instinto galanteador começa a aflorar.
Enquanto isso, Katianne atordoada,
mistura todas as frases que lhe confundem a cabeça:
"Se temos que amar os
outros, isso significa fazer bem aos outros, orgasmos farão bem"
"Não há absolutamente nada
de errado com você! Se não foi com seu namorado será com outro homem. Mas isso
não sou eu quem resolve, é você."
"Nenhum homem vai querer
você!"
Diante
da confusão instaurada ela vê os ombros largos de Robson e decide descer no
ponto final. Abre os dois primeiros botões da camisa, solta os cabelos, chega
até ele e fala:
-
Oi! Eu quero você!
-
Olá gatinha, vi que você não desceu no ponto tava aqui só te sacando.
-
Certo. Eu vou falar de novo, já que você parece não compreender. Eu quero você!
Ela se debruçou sobre Robson
evidenciando seus seios. Disfarçando a surpresa ele responde:
-
Vamos passear um dia então gata?
-
Eu não quero passear, quero transar com você. Amanhã.
Antes que o nervosismo atrapalhe
o canalha ele responde:
-
Claro minha linda, amanhã a noite nos vemos.
A trepada
O
dotes físicos de Robson não chamavam muita atenção de Katianne. Na verdade ela
decidira por um cara experiente. Isso lhe bastava. Nessa noite ela mal dormiu
pensando o quanto se aproveitaria daquele mulherengo, e que finalmente saberia
se o problema era ou não com ela. Enquanto isso, Robson acabava com o estoque
de catuaba do bairro, com medo de fazer feio diante daquela morena.
Marcaram
de se encontrar na casa de Robson. Ela nem sequer colocou o primeiro pé no chão.
Robson levantou Katianne pela cintura com um dos braços e lambeu o seu pescoço
até a orelha depois sussurou ao mesmo tempo que apertava sua coxa:
- Aí, que morena gostosa!
Chegaram
no quarto nus, completamente tomados pelo tesão. Robson lambeu seus seios e
mexeu em seu sexo enquanto Katianne o masturbava e gemia. Ele beijou sua barriga
e fez sexo oral nela por uns 15 minutos, quando ela implorou pra ele meter. Ele
agarrou-a pela cintura e ela ficou em cima dele. Uma mulher escultural que
despertou um gemido involuntário de "gostosa",
Katianne divertia-se com aquele elogio e galopava em cima dele. Ele a deitou
novamente cruzou sua perna pra apertar aquela bunda enquanto penetrava nela.
Foi um festival de delícias e gemidos. Com todos os orgasmos dignos da
metamorfose da mulher.
A metamorfose
Ao
voltar pra casa Katianne percebeu que orgasmos múltiplos significam prazer em
múltiplas dimensões, sem bloqueios. Terminou o namoro com Cleyton, que a perturbou
por uns 6 meses ainda. Teve aulas especiais de sexo com o Robson por volta de
um ano, sem envolvimentos maiores. Os homens continuavam a olhar e pensavam
"cada dia mais gostosa", entretanto agora Katianne podia sentir seus
olhares. Chegava a esboçar um sorriso soberbo ao ter consciência do que
realmente era: a mulher mais gostosa do bairro.
NOssa!!! ficou genial, talita! muito viva a narrativa, idéias muito bem concatenadas... cenas explicitas ruborizantes... adorei de fato!! parabéns!
ResponderExcluirQue bom que você gostou querida... Já tá valendo!
ResponderExcluirFicou muito legal!!!! Vc e Macinha deviam investir mais em textos assim!!!!
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