sexta-feira, 28 de setembro de 2012
domingo, 23 de setembro de 2012
Olha ela...
Cerâmicas em trapézio,
hoje saio pra rua.
O coração acelera, estou só.
É preciso sair.
Vejo sangue no espelho,
notícias afloram a criatividade.
Na avenida as borboletas,
elas se criam em meu corpo.
Despido-me de orgulho,
envermo-me.
Pontas de um iceberg em chamas.
Improvisos. Doces e gelados.
O que fazer quando as perguntas não brotam?
E quando as respostas nos faltam?
Nada.
Escrevo por mim e pra trazer alguém,
algo que me salve do surrealismo desta vida.
hoje saio pra rua.
O coração acelera, estou só.
É preciso sair.
Vejo sangue no espelho,
notícias afloram a criatividade.
Na avenida as borboletas,
elas se criam em meu corpo.
Despido-me de orgulho,
envermo-me.
Pontas de um iceberg em chamas.
Improvisos. Doces e gelados.
O que fazer quando as perguntas não brotam?
E quando as respostas nos faltam?
Nada.
Escrevo por mim e pra trazer alguém,
algo que me salve do surrealismo desta vida.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Sem sentido
Tropeços em
encartes,
topadas
doloridas em dilemas.
Cortes.
Do surreal
ao concreto,
do
velho ao novo,
da vida à
morte.
Tantas
coisas padecem,
já não
servem.
Traço
inevitável de isolidão.
Jeito certo.
Será que
brotará algo?
Seco chão de
palavras.
Nada, nada
aconteceu.
Histeria,
delírio e chuva.
Quem semeará
a semente?
Qual poderá
ser fruto?
Que seja o
tempo.
E venha
longo ou curto.
Entranhas
estragadas,
doloridas
sem cuidado,
infértil sem
colheitas.
Tudo que
surgiu hoje dissapa-se.
Mentiras.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
A nova dama da lotação
Qual
a diferença entre uma menina, uma mulher e uma mulher que já teve orgasmos
múltiplos?
A pecadora
Ainda
menina Katianne despertava olhares em
todos os lugares que frequentava. Na escola era um aluna dedicada, na
família uma filha exemplar, na igreja uma fiel no senhor, e na rua a morena
mais gostosa. O fato de esconder-se atrás da saia longa, do cabelo preso, da
blusa composta, não impedia que suas curvas saltassem na imaginação de todos os
homens. Absolutamente todos.
Os
sábados guardados por deus, também eram tentados pelo desejo. Pastor Erivaldo
se esforçava para não vê o pecado naquela calcinha pequena embaixo da saia. Ele
sabia que era pequena porque quando ela andava aquele volume da costura na
beirada da calcinha fazia o favor de ser bem menor que o espaço da sua bunda.
Numa
dessas lutas contra seus instintos, Erivaldo pregou:
-Pecador, pecador!
Satanás vem nos atentar em todos os lugares. Mas o senhor salvará todo aquele
que resiste. Glória irmãos! Eu resisto, eu serei salvo! Glória irmãos!
Os
15 anos da Katianne guardavam algumas surpresas. Na igreja ela conhece Cleyton,
rapaz correto, trabalhador e que guardava um profundo sentimento de amor pela
pequena. Brigava apenas quando escutava o que os outros homens com quem
convivia falando das delícias de sua amada. Queria namorar a moça para ter a
certeza que todos haviam de respeitá-la em nome do senhor. Quando em fim tomou
coragem após o culto, a moça surpreendida e meio tímida aceita se relacionar
com o irmão.
Mas
como era difícil resistir as curvas de Katianne. Após o culto como de costume
os dois saem para namorar, Cleyton está prestes a explodir de tesão. A cada
carícia mais ardente ela trava e vai para casa pensando em seu pecado.
Enquanto Cleyton vai para casa masturba-se sonhando com o dia em que vai gozar na
sua amada.
Com
o abismo entre o desejo da descoberta do seu corpo e o sentimento de pecado,
Katianne foge mais uma vez das carícias de seu namorado. Chega a casa de sua
amiga e se depara com a revista feminina falando em orgasmos múltiplos, mesmo
se sentido pecadora não consegue parar
de ler. Dali em diante a curiosidade impera sobre sua moral.
Sem que
percebam ela rouba a revista. Ao voltar para casa pensa em seus atos e é tomada
pela culpa novamente. Para se redimir começa a orar, vai lê a bíblia chega no
trecho “Amarás a teu próximo como a ti mesmo” (Romanos 13.9). Louvando ao senhor pensa:
"Se temos que amar os outros, como a nós mesmo, isso
significa fazer bem aos outros, orgasmos farão bem tanto a mim quanto ao
outro. Portanto não há pecado, desde que
eu cuide do meu corpo, da minha vida e da do Cleyton."
Estava ali a justificativa moral
que precisava para se render aos desejos pelos carinhos de Cleyton.
A busca pelo orgasmo
Havia
todo um misto de ansiedade e curiosidade pela penetração. Cleyton já não
conseguia segurar-se ao saber da elaboração de sua amada. No mesmo dia pede
dinheiro emprestado para alugar o quarto de uma pensão familiar discreta.
Suas
mãos afagavam-lhe os seios da pequena, firmes e pontudos. Depois acariciou seus
cabelos, sua pele. Todavia, Katianne queria mais. E, mais rápido que em
qualquer fantasia de Cleyton ela se pôs nua. Antes que perdesse a ereção, o
rapaz meteu o pênis na vagina encharcada de desejo. Gozou mais rápido que
qualquer fantasia de Katyanne. Os orgasmos não vieram, mas a pequena já
descobrira na sua coleção de revistas femininas que a primeira vez não é lá das
melhores.
O
problema é que não foi melhor nem na segunda, nem na terceira. Katianne tomou
coragem e falou para Cleyton:
- Amor, deus não
tem me dado a glória do orgasmo.
A
insegurança toma conta do rapaz, que com toda agressividade das palavras
responde que isso é coisa de pecadora. Dali em diante a vida do casal tornou-se
um inferno. Cleyton cada vez mais ciumento, proibia Katianne até de sair com seu
irmão de 12 anos. O medo de perde-la era tal que ele começa a culpa-la por ser estranha. A mulher inicia seu martírio de dor, tenta fazer tudo que as revistas
indicavam e nada adiantava. No culto, enquando o pastor ordenava que tivessem fé
no senhor, ela implorava pela graça do gozo.
A culpa da mulher
Dias,
meses, anos se passavam e nada mudava. Cleyton cada vez mais ciumento, Katianne
cada vez mais culpada. Já não saiam mais. Ela se sentia diferente de todas suas
amigas que viviam comentando das maravilhas sexuais. No caminho para escola, no
ônibus, elas riam alto e conversavam baixo contando vantagem para vê quem já
tinha gozado mais. O cobrador volta e meia escutava as conversas. Quando as
jovens se percebiam já escapavam os olhares de malícia pra cima dele. Havia um
tom de sacanagem entre "fingir que o
outro não escuta" e "fingir
não escutar". Enquanto isso Katianne sempre questionava que era uma
mentira os orgasmos múltiplos, mas para seu desespero choviam conselhos
indicando paciência. Passaram-se 5 anos e a paciência ainda não lhe trouxera o orgasmo tão sonhado.
Começava
a pensar que era tão pecadora, tão fracassada, que o próprio deus não lhe dera
a graça da alegria no amor. Chegava a ter sonhos, fantasias, mas ao se deparar
com a realidade dos encontros sexuais com Cleyton pareciam não ter sentido
algum.
Quando
começou a entrar na dúvida cogitando a possibilidade do problema estar no seu corpo.
Então decide procurar ajuda.
A médica
Às
escondidas dá um jeito de conversar com a ginecologista do posto. Flávia tinha
por volta dos seus 26 anos, mulher dedicada ao ofício e muito querida na
comunidade. Tinha um trabalho em especial com as moças evangélicas, estabelecia
uma relação de confiança e descrição. Examinou Katianne:
-
Você está usando camisinha?
-
Sim, eu tenho que cuidar do meu corpo em nome do senhor. Não posso engravidar,
ainda não terminei meus estudos e uma criança deve ser querida com a glória de
deus. Eu e Cleyton queremos nos casar na igreja e nossos pais não vão entender
se descobrirem que já celebramos o amor de deus.
-
Bem, os resultado dos exames foram ótimos. Está tudo bem com você querida. Que
bom que você entende suas responsabilidades.
-
Mas doutora, deve ter algo de errado comigo!
-
Porque? Você está sentindo alguma coisa? Alguma dor?
-
Esse é o problema. Eu sei que as mulheres sentem orgasmos, até múltiplos. Eu
não sinto até agora.
-Bem,
paciência para descobrir seu corpo Katianne.
Desolada
com o que a médica falou, segue a tentar mais uma vez achar os tais orgasmos.
Nada acontece. Clayton grita com ela, afirma que ela não o ama, que vive em
pecado e começa a segui-la. Não gosta das conversas com a doutora, mas ela
insiste em ir escondido...
-
Já é a terceira vez no mês que você me procura Katianne. O que você realmente
quer?
-
Doutora, eu quero que o senhor me conceda a graça do gozo!
Já sem paciência Flávia responde:
-
Não há absolutamente nada de errado com você! Se não foi com seu namorado será
com outro homem. Mas isso não sou eu quem resolve, é você.
-
Isso é um absurdo doutora, eu amo Cleyton, vamos nos casar e ter uma família em
nome de deus.
Katianne
saí atordoada com as palavras da médica. Enquanto Flávia suspira inconformada
pensando:
-
Algo de errado? Num corpo desse como ainda pode caber essa pergunta. Pecado é
pensar assim.
A briga
Ao
sair do posto de saúde, Cleyton a esperava. Expressão de raiva e rancor. Segura
bem forte no braço dela e começa a gritar:
-
Eu disse que não quero você conversando com essa perdida! Ela fica enchendo sua
cabeça contra mim! Você quer que eu te deixe? Nenhum homem vai querer você!
-
Me larga! Você não entende nada! Me deixa sozinha!
Ela
pega o ônibus de volta para casa.
A decisão
No
mesmo ônibus que lhe leva à escola ela vê aquele cobrador. Robson é um rapaz
moreno, usa a camisa aberta os 3 primeiros botões, por conta do calor. A calça
do uniforme é de um tecido sintético, que deixa vê o volume das suas coxas
trabalhadas pelo futebol. Muita conversa mole, cavanhaque e cheiro de
desodorante. Ele percebe a presença de Katianne. Dessa vez, ela não desce no
ponto de costume e seu instinto galanteador começa a aflorar.
Enquanto isso, Katianne atordoada,
mistura todas as frases que lhe confundem a cabeça:
"Se temos que amar os
outros, isso significa fazer bem aos outros, orgasmos farão bem"
"Não há absolutamente nada
de errado com você! Se não foi com seu namorado será com outro homem. Mas isso
não sou eu quem resolve, é você."
"Nenhum homem vai querer
você!"
Diante
da confusão instaurada ela vê os ombros largos de Robson e decide descer no
ponto final. Abre os dois primeiros botões da camisa, solta os cabelos, chega
até ele e fala:
-
Oi! Eu quero você!
-
Olá gatinha, vi que você não desceu no ponto tava aqui só te sacando.
-
Certo. Eu vou falar de novo, já que você parece não compreender. Eu quero você!
Ela se debruçou sobre Robson
evidenciando seus seios. Disfarçando a surpresa ele responde:
-
Vamos passear um dia então gata?
-
Eu não quero passear, quero transar com você. Amanhã.
Antes que o nervosismo atrapalhe
o canalha ele responde:
-
Claro minha linda, amanhã a noite nos vemos.
A trepada
O
dotes físicos de Robson não chamavam muita atenção de Katianne. Na verdade ela
decidira por um cara experiente. Isso lhe bastava. Nessa noite ela mal dormiu
pensando o quanto se aproveitaria daquele mulherengo, e que finalmente saberia
se o problema era ou não com ela. Enquanto isso, Robson acabava com o estoque
de catuaba do bairro, com medo de fazer feio diante daquela morena.
Marcaram
de se encontrar na casa de Robson. Ela nem sequer colocou o primeiro pé no chão.
Robson levantou Katianne pela cintura com um dos braços e lambeu o seu pescoço
até a orelha depois sussurou ao mesmo tempo que apertava sua coxa:
- Aí, que morena gostosa!
Chegaram
no quarto nus, completamente tomados pelo tesão. Robson lambeu seus seios e
mexeu em seu sexo enquanto Katianne o masturbava e gemia. Ele beijou sua barriga
e fez sexo oral nela por uns 15 minutos, quando ela implorou pra ele meter. Ele
agarrou-a pela cintura e ela ficou em cima dele. Uma mulher escultural que
despertou um gemido involuntário de "gostosa",
Katianne divertia-se com aquele elogio e galopava em cima dele. Ele a deitou
novamente cruzou sua perna pra apertar aquela bunda enquanto penetrava nela.
Foi um festival de delícias e gemidos. Com todos os orgasmos dignos da
metamorfose da mulher.
A metamorfose
Ao
voltar pra casa Katianne percebeu que orgasmos múltiplos significam prazer em
múltiplas dimensões, sem bloqueios. Terminou o namoro com Cleyton, que a perturbou
por uns 6 meses ainda. Teve aulas especiais de sexo com o Robson por volta de
um ano, sem envolvimentos maiores. Os homens continuavam a olhar e pensavam
"cada dia mais gostosa", entretanto agora Katianne podia sentir seus
olhares. Chegava a esboçar um sorriso soberbo ao ter consciência do que
realmente era: a mulher mais gostosa do bairro.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Exclame-se!
Depare-se com o inconsciente!
Quicando, saltando, flertando... por aí!
Abra as cortinas dos mistérios da vida!
Movendo-se, esquivando-se, observando-se!
Caia na real e more perto dos perigos!
Vivendo, buscando, conscientizando e.
domingo, 16 de setembro de 2012
Roubando almas
Revelei algumas fotos ontem.
Selecionei algumas pessoas dos últimos tempos. Meu apartamento é tão pequeno,
precisei encher de gente. Só me percebi disso quanto estava arrumando as fotos
na porta de entrada. Os índios não gostavam de fotos pois acreditavam que elas
roubavam a alma. Como uma ladra de almas me sinto aprisionando os momentos
especiais com essas pessoas. Daqui pra frente não sei o que será delas, mas
elas passaram na minha vida, umas me transformaram mais outras menos. Olhar
para elas todos os dias vai ser uma experiência interessante. Talvez me deixe
mais nostálgica, um tanto triste ou feliz. O que importa mesmo é ter vivido com
elas.
Hoje estou exatamente no lugar
onde quero estar. E ao contrário do que muita gente é levada a pensar estou em
movimento, este é o meu lugar favorito.
sábado, 15 de setembro de 2012
Meter
Métrica, rima, soneto...
Estrago tudo!
Nada disso guarda a beleza do mundo.
Velhas canções exatas,
provocantes,
nesse turbilhão de sensações.
Horas degusto a vida,
mas sempre acabo por devorá-la.
Ah, indigestão de sentimentos.
Qual será o antiácido?
Entre as partes
Eu não te faço bem,
e me escondo nos teus pensamentos.
Não há inteiro nem metade,
estamos partidos.
Quem juntará os pedaços?
Seriam os risos?
As falas?
As distâncias?
Ou meus nervos de aço?
Aprendendo a amar
Ele cantou pra mim,
enfeitou minha presença.
Me chamou de preta,
dançou nas minhas chaves.
Despedida da carne...
Morada em instantes felizes.
Queria aceitar todo o mundo assim,
do jeito que é e por tudo que faz.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Sem ensaios
Anti ácido de cálcio,
vertigem,
sono,
dor.
Acordo. Acordo?
Cadê a corda da vida?
Hábito de gostar,
tesão em viver.
Onde? Quando?
Estabanada, calada,
Estou me pondo.
Não adianta negar,
um sei lá o quê permanece.
Ainda que tudo raia,
que da vista saia.
Cada lembrança permanece aqui.
Rejeições e interjeições,
e a busca por suportes.
Não era tempo,
Será um dia?
Me privo.
Tudo continua,
influencia das coisas,
quem dera me desligar.
vertigem,
sono,
dor.
Acordo. Acordo?
Cadê a corda da vida?
Hábito de gostar,
tesão em viver.
Onde? Quando?
Estabanada, calada,
Estou me pondo.
Não adianta negar,
um sei lá o quê permanece.
Ainda que tudo raia,
que da vista saia.
Cada lembrança permanece aqui.
Rejeições e interjeições,
e a busca por suportes.
Não era tempo,
Será um dia?
Me privo.
Tudo continua,
influencia das coisas,
quem dera me desligar.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Perpendicular
Na janela eu vejo o temporal
homens chovendo sem parar
nas ruas o caos
aqui dentro, eu insisto em raiar.
O peso das coisas que eu te disse,
produzem sombras do que eu sou.
Posto sol da nuvem que se desfaz,
refaço meu coração.
Dias em que renasço e lá em baixo a chuva,
me procure e brote vida em si.
Aquela nova canção, aquele novo poema,
Pois eu preciso de meu ofício de acalentar a vida,
e você precisa de mim e desse temporal.
Agora eu tudo entendo.
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Vida e liberdade
Ele
Me apareceu um convite pra tocar...
Não pude recusar,
agora estou a caminho da rodoviária.
Desculpa não ter avisado,
foi uma correria só.
Ela
É teu caminho, como posso te desculpar?
Vai e traz teu sorriso que é tudo o que me basta.
Aquele presente
Minha aspirina, meu poema e sol raiando.
Hoje vou te encontrar.
O tempo suspenso, as curvas do caminho,
a paz de uma vida cheia de sentido,
é dia de noite da nossa história.
Libido.
Canta pra mim?
Canta comigo?
E sorri daquele jeito vivo.
Me desfaz as angústias,
me leva pras nuvens,
se abriga aqui, do frio e das chuvas,
logo cedo bate suas asas,
me mostra o relógio do meu tempo de aprender a voar.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Pânico, vertigem, obsessão.
Controlar as ansiedades é uma das maiores qualidades do ser humano. Há um grande esforço da minha parte para tentar criar tal característica no meu humilde ser. Ontem subestimei o grau das minhas ansiedades, e veio a tona o que há de pior em mim. Tenho medo disso se repetir novamente, preciso escapar de tudo isso. Voltarei a pintar, a Talita de 15 anos precisa voltar.
Aos leitores deste blog desculpas pela ausência de arte e utilização dos vossos intelectos como confessionário.
Sintomas: gripe, dor de cabeça, ansiedade e falta de concentração. Diagnóstico: solidão crônica. Tratamento: preencher a vida de gente, sentimentos e arte.
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Sintomas: gripe, dor de cabeça, ansiedade e falta de concentração. Diagnóstico: solidão crônica. Tratamento: preencher a vida de gente, sentimentos e arte.
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