Muito
se fala de fidelidade, amor livre e traição. Penso que as formas estabelecidas
de relacionamento devem obedecer uma única regra: a sinceridade. Falando assim
até parece mais um clichê de auto-ajuda, talvez até seja, reconheço que há um
tom de utopia nessa afirmação. Mas se não somos sinceros corremos o risco de
que a pessoa com a qual nos relacionamos perca a esperança nas pessoas e com
isso restringimos através de mágoas futuros relacionamentos. Aprisionamos os
outros e nos tornamos medíocres.
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a vida com alguém é um ato de muita coragem e que envolve uma porção de
sentimentos. Vai desde desejo, passa por admiração e paciência até chegar na
ternura. É muito ruim quando só um dos lados sente isso e está disposto a
assumir todos os atos. É tão frágil descobrir que nunca teremos o outro, sempre
teremos momentos.
Tive
momentos muito intensos, não me arrependo de tê-los vivido. O problema é que eu
me dispus a assumir essa coisa difícil de relacionamento partilhado, comumente
chamado de namoro. A outra pessoa não. Agora me restam as lembranças, as
cicatrizes da falta da sinceridade e uma vontade de não apostar nesse tipo de
relação.
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